Quinta-feira, 06 de novembro-(11) de 2025
Matéria do Portal Paraíba.com.br
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Um estudo conduzido por pesquisadores das
universidades de Shenzhen e Shantou, na China, revelou que manter uma vida sexual ativa, com uma ou
duas relações por semana, pode melhorar
a saúde mental e reduzir
o risco de depressão. A pesquisa foi publicada neste ano na revista científica da Sociedade
Internacional de Transtornos Afetivos.
Os cientistas analisaram dados
de quase 18,8 mil adultos, com idades entre 20 e 59 anos, nos Estados Unidos,
comparando a frequência sexual dos
participantes e seus indicadores de bem-estar
emocional.
Resultados e
conclusões do estudo
Os resultados mostraram que pessoas
com vida sexual mais ativa apresentaram melhor equilíbrio emocional e menor risco de desenvolver depressão,
em comparação com aquelas que tinham relações sexuais com menor frequência.
Segundo os autores, o sexo pode atuar como um “termômetro biopsicossocial”,
influenciando aspectos biológicos, psicológicos e sociais do
indivíduo. Essa interação, de acordo com o estudo, ajuda a reduzir sintomas depressivos, melhorar o humor e fortalecer vínculos afetivos,
o que impacta diretamente na saúde
mental.
Especialistas
reforçam os benefícios
A ginecologista e obstetra Aline
Ambrósio, especialista em sexualidade humana no Hospital Israelita Albert Einstein,
explicou que diversas pesquisas científicas já
apontam efeitos positivos da vida sexual sobre o
bem-estar psicológico.
“A vida sexual ativa estimula a liberação de hormônios ligados
ao prazer e à satisfação, como a oxitocina e a endorfina. Esses hormônios
ajudam a reduzir o estresse e promovem uma sensação geral de felicidade”,
destacou a médica.
Ela acrescenta que o sexo, quando praticado de forma saudável e
consensual, contribui para a autoestima e para o
fortalecimento emocional.
Sexo e equilíbrio
emocional
Os pesquisadores destacam que o sexo pode atuar como regulador emocional natural,
promovendo relaxamento, conexão afetiva e bem-estar
físico. Além disso, a prática regular melhora a qualidade do sono, reduz a ansiedade e estimula o sistema imunológico.
Contudo, os autores ressaltam que a
frequência ideal varia de pessoa para pessoa, e que o
importante é a qualidade das relações e o
consentimento mútuo, não apenas a quantidade.
Por: Portal
Paraíba.com.br

