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Homens mais jovens buscam mais prevenção do câncer de próstata

Quarta-feira, 11 de novembro-(11) de 2025 
Diagnóstico precoce da doença aumenta chances de cura, e debates como a que será realizado amanhã (6/11) pelo Correio reforçam a importância do autocuidado masculino, ultrapassando as barreiras do medo e da desinformação
O CB.Debate Novembro Azul será realizado no Correio, em 6 de novembro, a partir das 14h - (crédito: Divulgação)
O número de atendimentos a homens com até 49 anos para tratamento de câncer de próstata cresceu 32% no Brasil entre 2020 e 2024, passando de  2,5 mil casos em 2020 para 3,3 mil, de acordo com o Ministério da Saúde. Embora a doença seja mais frequente a partir dos 65 anos, médicos alertam que homens mais jovens também podem ser afetados.

Representando 21% dos casos de tumores em homens, o câncer de próstata aparece como o segundo tipo mais incidente no levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), com aproximadamente 71 mil casos e 16 mil mortes anualmente. Apesar dos altos números, o câncer de próstata, quando tratado em estado inicial, apresenta altas chances de cura e reabilitação do paciente. "Muitos voltam a viver normalmente", diz a oncologista Alessandra Leite.

Na perspectiva da campanha de conscientização do Novembro Azul, o Correio Braziliense, em parceria com o Hospital Anchieta, promove um debate com profissionais da saúde, gestores públicos e privados. O evento Novembro Azul: a saúde do homem em foco, que traz discussões sobre prevenção, tratamento e desafios culturais da saúde masculina, ocorre amanhã, às 14h, no auditório do Correio.

"A cada ano que passa, percebemos mais homens procurando urologistas para check-ups, mas ainda longe do necessário. Muitos ainda não se cuidam. O Novembro Azul é uma ferramenta importante para conscientização, e precisamos investir em informação para alcançar toda a população masculina", afirma Fernando Croitor, coordenador regional da linha de cuidado de Urologia e Saúde do Homem do Hospital Anchieta.

O urologista Irineu Neto, da Amplexus Saúde Especializada, reforça a importância do rastreamento: "O rastreio deve começar aos 50 anos, mas para quem tem histórico familiar ou homens negros, reduzimos para 45 anos. É fundamental realizar tanto o exame de toque retal quanto o PSA para garantir detecção precoce e tratamento curativo", explica.



Por: *Estagiários sob a supervisão de Márcia Machado com Correio Brasiliense

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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