Quinta-feira, 25 de dezembro-(12) de 2025
Mudanças passam a valer a partir de 1º de janeiro, e reajuste
total foi de 6,79%
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto
que oficializa o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621. O
texto, publicado no Diário Oficial da União desta nesta quarta-feira (24).
As mudanças passam
a valer a partir de 1º de janeiro, e o reajuste total foi de 6,79%. O valor
diário do mínimo corresponderá a R$ 54,04, e o valor horário, a R$ 7,37.
Uma medida,
aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto de 2023, determina que,
desde 1º de janeiro de 2024, os reajustes anuais do salário mínimo passarão a
levar em conta a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor) dos 12 meses anteriores, mais a taxa de crescimento real do PIB
(Produto Interno Bruto) do segundo ano anterior ao ano vigente.
Caso o PIB não
apresente crescimento real, o salário mínimo será reajustado pelo INPC.
Assim, a regra do
reajuste do salário mínimo determina que o valor tenha duas correções: uma pelo
INPC de 12 meses acumulado até novembro do ano anterior, ou seja, 4,18%, e
outra pelo crescimento da economia de 2 anos.
No dia 4 de
dezembro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revisou os
dados de 2024 do PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país,
confirmando expansão em 3,4%.
No entanto, o
arcabouço fiscal, mecanismo que controla a evolução dos gastos públicos,
determina que o ganho acima da inflação seja limitado a um intervalo de 0,6% a
2,5%.
Pela regra, o
salário mínimo de 2026 seria R$ 1.620,99 e, com o arredondamento previsto em
lei, passa para R$ 1.621, reajuste de 6,79%.
Evolução
Em 2022, o salário
mínimo era R$ 1.212. O valor passou para R$ 1.320 em 2023 e, em 2024, já com as
regras da Política de Valorização, chegou a R$ 1.412, avançando para R$ 1.518
em 2025, até chegar aos R$ 1.621 previstos para 2026.
Por: R7

