Quarta-feira, 03 de dezembro-(12) de 2025
Matéria da Agência Brasill
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| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Ministros do governo federal anunciaram na tarde desta
terça-feira (2) uma posição contrária ao parecer do deputado federal Luiz
Gastão (PSD-CE) sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais
sem o fim da escala de trabalho 6×1.
O
texto do parlamentar deve ser votado nesta quarta-feira (3), na Câmara dos
Deputados, em uma subcomissão que analisa o tema. Em seguida, se aprovada, a
matéria será levada à discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da
Casa.
“O
governo quer aqui reafirmar aos parlamentares que a nossa posição é de fim da
escala 6 por 1. Nós entendemos que tem que ter qualidade de vida na vida dos
trabalhadores”, afirmou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi
Hoffmann.
“Não
adianta só reduzir a jornada, é necessário também que os trabalhadores tenham
um tempo para resolver os seus problemas, tempo de lazer, tempo de cuidar da
sua família”, acrescentou a ministra, em declaração à imprensa.
Gleisi
estava acompanhada do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme
Boulos, do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), autor da primeira proposta
de emenda à Constituição (PEC) sobre o tema na Câmara (PEC 221/2019), e da
deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), autora do projeto de lei 67/2025, que também
propõe a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas.
“Nós
fomos surpreendidos pelo relatório da subcomissão. Então, vamos seguir
defendendo essa posição do fim da escala de trabalho 6×1, sem redução do
salário, no Parlamento, na sociedade, nas ruas, e dialogar com o conjunto dos
parlamentares. É uma pauta aprovada por mais de 70% da população brasileira em
todas as pesquisas”, disse o ministro Guilherme Boulos.
Por: Agência Brasil

