Domingo, 14 de dezembro-(12) de 2025
Matéria do Polêmica Paraíba
O suplente Adilson Barroso
(PL-SP) deve assumir o mandato de Carla Zambelli (PL-SP) na Câmara dos
Deputados após a parlamentar entregar sua carta de renúncia neste domingo (14).
Zambelli está presa na Itália. A informação da renúncia foi divulgada pela
assessoria da presidência da Casa.
Com a renúncia de Zambelli ao cargo, quem assume agora será o
primeiro suplente do Partido Liberal de São Paulo que recebeu mais votos.
Adilson Barroso já assumiu o mandato em outras ocasiões. Barroso recebeu mais
de 62 mil votos em 2022. Sua posse está prevista para a primeira sessão da Casa
nesta semana, prevista para segunda-feira (15).
Quem é Adilson Barroso?
Natural de Minas Gerais,
Adilson Barroso é filiado ao Partido Liberal (PL) de São Paulo. Barroso é
suplente da bancada do PL e já exerceu mandato parlamentar em ocasiões
anteriores durante a atual legislatura.Barroso é o primeiro suplente do estado
pelo PL por ter conseguido mais de 62 mil votos no pleito. Nas redes sociais,
Adilson se apresenta como “bolsonarista de Direita, conservador, Patriota,
amigo do Pres. Jair Bolsonaro, Michele Bolsonaro, Nikolas Ferreira”.
Ele foi
eleito deputado estadual pelo Prona em 2002. Ocupou a cadeira na Alesp
(Assembleia Legislativa de São Paulo) até 2010, mas perdeu a eleição naquele
ano. Em 2016, voltou à Câmara Municipal de Barrinha.
Barroso foi um dos
fundadores do PEN (Partido Ecológico Nacional) em 2012. A legenda mudou o nome
para Patriota em 2017. Bolsonaro chegou a cogitar se filiar ao partido em 2021,
mas desistiu e foi para o PL.
Adilson foi afastado do comando da sigla por ter negociado
“individualmente” a filiação do presidente Jair Bolsonaro, que na época estava
sem partido e precisava se filiar a algum para disputar as eleições de 2022.
Barroso foi destituído da
presidência do Patriota e se filiou ao PL em 2021. No ano seguinte, disputou a
eleição para deputado federal e se tornou suplente.
STF determinou perda do mandato
Antes da
deputada renunciar, decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), Alexandre de Moraes determinava a perda de seu mandato, o que
anulou a votação da Casa que manteve o mandato da parlamentar condenada e
determinou a perda
imediata do mandato.
A cassação seria uma consequência da condenação da deputada pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) por ter comandado uma invasão a sistemas do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A sentença, de 10 anos de prisão, se tornou
definitiva e sem possibilidade de recurso em junho.
Na
decisão, o ministro também ordenou que o presidente da Câmara, Hugo Motta
(Republicanos-PB), dê posse ao suplente em até 48 horas.
Por: Polêmica Paraíba

