Sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Conhecido como ‘supersecretário’ da gestão
socialista na Paraíba, o engenheiro João Azevêdo (PSB), responsável pela pasta
de Recursos Hídricos, dos Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia do Governo do
Estado e nome cotado para sucessão estadual, tem o discurso técnico na ponta da
língua, mas começa agora a se destacar também por incorporar o tom político em
suas falas, sobretudo quando o assunto é a conciliação para agregar mais
aliados.
Ele, que já deixou
claro que está à disposição do PSB para eventual disputa estadual, ressaltou
que todos os partidos que integram o arco de alianças, assim como outras
agremiações que por ventura venham a se engajar no projeto socialista, terão
vez e voz, e serão convidados a opinar.
“Todos os partidos
que estão na base serão chamados e convidados a emitir suas opiniões, suas
posições, suas leituras sobre o cenário. É claro que isso está no processo
muito embrionário, ás vezes por mais que se tente antecipar os fatos, nós
estamos focados na gestão. Ainda há um foco grande administrativo, há o
programa mais trabalho, e o governador Ricardo, mesmo faltando pouco mais de 1
ano par ao termino do mandato lançou um pacote de obras enorme para entregar
até dezembro de 2018. Então esse foco administrativo é o que nos norteia e é
pra onde eu tenho o maior foco do meu tempo”, disse.
As questões
políticas, todavia, não estão escanteadas. Azevêdo ressalta que vem
participando dos encontros do PSB pelo interior do Estado, nos finais de
semana, e tem interagido com lideranças e com os partidos sobre a importância
das transformações realizadas na Paraíba e que carecem de continuidade.
“As questões
políticas são discutidas em finais de semana, o PSB está realizando encontros
nas diversas regiões do Estado para que a gente possa ouvir as bases da sigla,
ouvir propostas e sugestões para ter um grande projeto em 2018, inclusive não
só participando o PSB, mas outras siglas. Jamais qualquer que seja o partido,
por maior que seja, vai conseguir seguir sem ouvir partidos que estão na base e
que já estão compondo isso, por isso todos serão ouvidos. É dessa forma que
estamos tratando, nos finais de semana, a cada 15 ou 20 dias quando eu posso
viajar focamos na questão política, mas o foco principal, hoje, é
administrativo”, ressaltou, destacando sua responsabilidade no cumprimento de
suas funções.
Mesmo sendo o nome
preferido do governador, Azevêdo evita vaidades e segue com os pés no chão, sem
salto alto.
“O ano eleitoral
vem aí, mas não se sabe nem quais serão as regras. Não adianta colocar a
carroça na frente dos bois”, arrematou.
PB Agora