Quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Dores fortes no peito
irradiando para os braços, principalmente o esquerdo, pescoço ou mandíbula, em
um período de tempo de 20 a 30 minutos diretos. Suor frio e sudorese intensa,
às vezes sensação de falta de ar. O primeiro sintoma, pode vir acompanhado de
uma arritmia (alteração na frequência do coração). Aparentemente pode não
parecer algo sério, mas a junção desses sintomas resulta em uma das doenças
cardiovasculares que mais causam mortes dentro e fora do país: o infarto.
Na Paraíba foram registrados 970 casos de mortes por infarto, apenas nos
meses de janeiro a julho deste ano, de acordo com a Secretaria de Estado da
Saúde (SES). Enquanto que no ano passado, em 2016, foram 2.393, totalizando
3.363 mortes por infarto nos dois anos. Anualmente doenças cardiovasculares,
respiratórias crônicas, diabetes e câncer respondem por 74% dos óbitos e são a
primeira causa de mortes no país, segundo o Ministério da Saúde (MS). Por meio
de nota, a assessoria do MS informou ainda que, de acordo com o Sistema de
Informação sobre Mortalidade (SIM), em 2015 foram registrados 90.811 óbitos por
infarto agudo no miocárdio, destes, 2.335 foram no estado da Paraíba. Em 2014,
foram registrados 87.234 óbitos no país, e 2.191 na Paraíba.
Entendendo o infarto
A mortalidade por infarto no Brasil acomete em
torno de 350 mil pessoas, e que por ano aproximadamente 900 mil pessoas têm
infarto e sobrevivem, mas adquirem diversas sequelas. O infarto é denominado
pela insuficiência de sangue oxigenado na área do coração devido ao fechamento
de uma veia coronária (artéria que liga o coração) por uma placa de gordura,
segundo o cardiologista Fábio Almeida. Quando a área do infarto é muito
extensa, o paciente adquire sequelas, que são: insuficiência cardíaca, problemas
de arritmia. Então é importante que o paciente procure o atendimento médico o
quanto antes, para que seja diagnosticado e tratado imediatamente.
PB Agora