Quinta-feira, 17 de maio de 2018
Foto cedida pelo gabinete do
xerife do condado de Tulsa de Taheerah Ahmad, presa na terça-feira (15) e
acusada de tentar matar sua filha mais velha a facadas e de incendiar a casa
onde a menina estava (Foto: Tulsa County Sheriff's Office via AP)
Uma mulher esfaqueou a filha de 11 anos entre 50 e
70 vezes, bateu na cabeça dela com uma picareta e depois incendiou sua casa,
antes de fugir levando outra de suas três filhas, em Tulsa, nos Estados Unidos.
A terceira criança conseguiu fugir.
Taheerah Ahmad, de 39 anos, foi presa na noite de
terça-feira (15)
As autoridades a acusam de atacar sua filha de 11
anos na noite de segunda-feira(14) e fugir com a de oito anos. A menina mais
nova, que tem sete anos, foi encontrada em segurança na casa da avó materna,
após ser inicialmente declarada desaparecida.
Ahmad permanecia detida nesta quarta-feira sob as
acusações de provocar um incêndio proposital, abuso infantil e ataque e
agressão com intenção de matar. Ela está presa sem direito a fiança.
A menina de 11 anos permanece em estado crítico
Segundo um relatório da prisão, Ahmad disse aos
investigadores que estava irritada com suas filhas “por causa da maneira como
elas estavam lendo e olhando para ela”. A polícia disse que a mãe amordaçou e
amarrou as três meninas e então atacou a mais velha. Policiais não disseram o
que elas estavam lendo.
A menina de oito anos ajudou a irmã mais nova a
fugir, e ela correu até um vizinho para pedir ajuda. Quando os policiais
chegaram, encontraram a filha mais velha na casa em chamas e Ahmad e as outras
duas não estavam mais no local.
O relatório diz ainda que a menina de 11 anos tentou reagir
enquanto Ahmad estava imobilizando as três irmãs, o que a levou a esfaqueá-la
aproximadamente “de 50 a 70 vezes”. O relatório diz também que a mãe bateu na
cabeça da menina diversas vezes com a picareta antes de incendiar a cozinha da
casa.
A menina tinha dezenas de perfurações no tronco,
além de cortes em suas pernas, pescoço, mãos e rosto, de acordo com o
relatório.
O documento diz que Ahmad queria queimar a casa
para “garantir de vez que (a menina de 11 anos) estivesse morta”.
Ahmad se recusou a dar declarações à imprensa,
quando foi conduzida à prisão
O sargento Shane Tuell, da polícia de Tulsa, disse
que Ahmad talvez jamais fosse presa se duas mulheres não tivessem visto seu
carro em um subúrbio da cidade. Uma delas, Emily Wilson, disse ao jornal “Tulsa
World” que ela e uma amiga decidiram chamar a polícia depois de verem a menina
de oito anos dentro do carro.
G1