Quinta-feira, 10 de maio de 2018
Zé Rafael abriu o placar para o Bahia na Fonte Nova. Foto: Terceiro / Agência O Globo
Foi um grande passeio, mais um
que o Vasco sofreu na temporada. A equipe de Zé Ricardo parece não ter meio
termo: quando perde, perde feio, não vê a cor da bola. Foi assim contra Jorge
Wilstermann, Racing, Cruzeiro e ontem, contra o Bahia. A derrota por 3 a 0
ainda saiu barata, tamanha a superioridade do rival na Fonte Nova. A
classificação para as quartas de final da Copa do Brasil ficou complicada
depois da noite de quarta-feira.
Para
contrariar o prognóstico, o time carioca terá de devolver o placar no jogo de
volta, marcado para o dia 16 de julho, em São Januário, e levar a definição
para os pênaltis. Se golear com quatro ou mais gols de diferença, seguirá vivo
no mata-mata.
-
Entramos desligados no jogo, com sono. Foi nisso que deu - reclamou Kelvin: -Temos
de virar a chave novamente, jogamos domingo, amanhã é um novo dia.
Para
isso acontecer, primeiro Zé Ricardo terá de entender o que errou no jogo em
Salvador. Cheio de desfalques, preferiu inventar. Escalou Werley de
lateral-direito em vez de escalar Yago Pikachu. Avançou Bruno Cosendey para ser
meia quando poderia ter colocado Wagner. Essa foi inclusive a primeira
substituição que fez na partida, aos 30 minutos, do primeiro tempo, quando o
baile do Bahia já era real.
Com
uma intensidade de jogo muito maior que a vascaína, os donos da casa veio para
cima feito um trator. Ganhou todas as divididas. Abriu o placar com Zé Rafael,
aos 18 minutos, e ampliou com Edigar Junio, aos 24.
No
segundo tempo, o Bahia diminuiu o ritmo e nem isso colocou o Vasco na partida.
Vinícius, logo aos 4 minutos, fez o terceiro e garantiu a vitória. Com a fatura
liquidada, Zé Ricardo tentou mexer no time, mas não conseguiu. Uma bola no
travessão de Kelvin só aumentou a decepção vascaína.
EXTRA