Quarta-feira, 04 de julho de 2018
Pelo
menos 327 crianças morreram por contaminação pelo vírus Zika no país, desde
outubro de 2015, quando o Ministério da Saúde iniciou as investigações. Até
maio deste ano, há confirmação de 3.194 casos de alterações no crescimento e
desenvolvimento possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus e outras
origens infecciosas. Há ainda 156 mortes em processo de apuração.
De
janeiro a 9 de junho deste ano, foram registrados 4.571 casos prováveis de
Zika em todo país, uma redução de 66,3% em relação ao mesmo período
de 2017 (13.558). Segundo os dados
do Ministério da Saúde, houve uma morte confirmada neste período e
156 estão em processo de investigação.
O
Sudeste apresentou o maior número de casos (1.491), seguido pelas regiões
Nordeste (1.187), Centro-Oeste (1.153), Norte (709) e Sul (31). Os cinco
estados com maior número de casos notificados são Pernambuco (16,7%), Bahia
(16,1%), São Paulo (9,4%), Paraíba (7,1%) e Rio de Janeiro (7,1%).
Balanço
Desde
2015, dos casos com investigação concluída, 7.286 foram
descartados; 3.194, confirmados; 506, classificados como
prováveis para relação com infecção congênita durante a gestação; e
360, inconclusivos.
Contaminação
O
vírus Zika apareceu em 2015 e trouxe de volta para o centro do debate um velho
inimigo da saúde pública no país: o mosquito Aedes aegypti. Antes
conhecido como mosquito da dengue, ele passou a ser ainda mais temido após a
descoberta de que também transmite o Zika.
Agência Brasil