Domingo, 23 de setembro de 2018
Foto: reprodução/tv globo
O
candidato do PDT a presidente da República, Ciro Gomes, disse neste sábado
(22) que, se eleito, vai propor a revogação da emenda 95 que estabeleceu
um teto para os gastos públicos por 20 anos. Ciro chamou a emenda de
"selvageria" e defendeu o fim do limite de gastos para garantir melhorias
na saúde, educação e segurança pública.
Ciro Gomes fez campanha na manhã deste sábado em Belo Horizonte (MG). Ele
caminhou com apoiadores pelo Aglomerado da Serra, complexo de favelas da
capital mineira.
"O
Brasil precisa revogar uma emenda, chamada 95. Sem nenhuma discussão, essa
turma que nos governa sem autorização popular proibiu a expansão do
investimento em saúde, educação, segurança e tudo mais que interessa ao povo
por 20 anos. Em um país em que nasce 3 milhões por ano, você pode ver o tamanho
da selvageria que é essa emenda 95", afirmou.
"Mais de
50% do orçamento brasileiro, escondido do povo, é entregue para especulação
financeira, juro e rolagem de dívida para meia dúzia de banqueiros abastados. É
isso que comigo vai mudar para que haja dinheiro para aquilo que interessa:
educar o nosso povo, dar saúde à família brasileira, prevenir a violência que
hoje assusta toda a nossa sociedade", disse Ciro Gomes.
Ciro Gomes
disse que, se eleito, pretende já no primeiro ano de governo promover a geração
de dois milhões de empregos por meio da construção civil e obras de saneamento.
"E eu já
tenho todos esses projetos bastante pensados e eu vou fazer isso dessa forma:
casando o investimento em saneamento e moradia, e retomada de obras paradas com
o emprego da comunidade que está envolvida nesta própria obra. Ou seja, eu vou
contratar os homens e mulheres desempregados das próprias comunidades para
fazer o seu próprio saneamento", afirmou o candidato.
"O meu
programa de governo tem um compromisso, em função do emprego, com gerar 2
milhões de empregos já no primeiro ano. E o único setor que pode fazer isso,
antes das reformas que o país precisa de uns seis meses pelo menos para fazer,
é a construção civil. Moradia popular e saneamento básico e obras de infraestrutura",
disse.
Fonte: G1