Terça-feira, 18 de junho de 2019
Ele é o atual secretário
adjunto de Desestatização
Auxiliar direto do secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, Montezano precisará ter a indicação aprovada pelo Conselho de Administração do BNDES (Foto: Hoana Gonçalves / Ministério da Economia)
O secretário adjunto
de Desestatização e Desinvestimento, Gustavo Montezano, será o novo presidente
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O nome foi
anunciado há pouco pelo Ministério da Economia, em nota oficial.
Auxiliar direto do secretário especial de
Desestatização, Salim Mattar, Montezano precisará ter a indicação aprovada pelo
Conselho de Administração do BNDES.
Graduado em engenharia pelo Instituto Militar
de Engenharia (IME) e Mestre em Finanças pelo Ibmec, Montezano tem 17 anos de carreira
no mercado financeiro. Sócio do Banco Pactual, atuou como responsável pela área
de crédito, resseguros e project finance (financiamento de projetos) e foi
diretor-executivo da área de commodities do banco em Londres. Monezano tem 38
anos.
O porta-voz da Presidência da República,
Otávio Rêgo Barros, informou que o presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com o
ministro da Economia, Paulo Guedes, por duas vezes hoje. Segundo o porta-voz, a
substituição de um titular é considerada uma situação normal em função do
interesse público e capacidade de colocar os projetos em andamento com vistas a
tingir os resultados estabelecidos anteriormente.
“Uma das medidas que se deseja é a devolução
dos recursos do banco para o Tesouro Nacional. Além disso, deve aumentar investimentos
em infraestrutura e saneamento e ajudar a reestruturar, ‘abrir a caixa-preta do
passado’, apontando para onde foram investidos em Cuba e na Venezuela, por
exemplo”, disse Rêgo Barros. Por meio da rede social Twitter, Bolsonaro também anunciou
o novo presidente do BNDES, publicando uma foto de Montezano, com o currículo
dele.
No comunicado, o Ministério da Economia informou que agradece a Joaquim Levy pela dedicação demonstrada no comando do BNDES desde janeiro. Levy renunciou à presidência da instituição financeira ontem (16). No sábado (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que Levy estava "com a cabeça a prêmio há algum tempo”, em frente ao Palácio da Alvorada, pouco antes de embarcar para um evento no Rio Grande do Sul.
No comunicado, o Ministério da Economia informou que agradece a Joaquim Levy pela dedicação demonstrada no comando do BNDES desde janeiro. Levy renunciou à presidência da instituição financeira ontem (16). No sábado (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que Levy estava "com a cabeça a prêmio há algum tempo”, em frente ao Palácio da Alvorada, pouco antes de embarcar para um evento no Rio Grande do Sul.
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) da
Câmara dos Deputados que investiga supostas irregularidades no BNDES ouvirá
Levy no dia 26. Segundo o presidente da CPI, deputado Vanderlei Macris
(PSDB-SP), o requerimento para convocação de Levy havia sido aprovado pela
comissão em abril. Dessa forma, mesmo após ter se demitido do cargo, Joaquim
Levy é obrigado a comparecer à comissão.
Agência Brasil