Domingo, 23 de fevereiro de 2020
O reforço do patrulhamento conta com mais de
3,3 mil policiais fazendo a segurança da população paraibana.
Imagem meramente ilustrativa
Mesmo em meio a ‘vigílias’ e ‘greve branca’ na Paraíba realizada
pelo movimento paredista que reivindica melhorias e reajuste de seus salários,
o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança, anunciou o reforço do
patrulhamento com mais de 3,3 mil policiais fazendo a segurança da população
paraibana. O esquema envolve tanto as polícias Militar e Civil, quanto o Corpo
de Bombeiros, conforme divulgado na última sexta-feira (21).
O esquema conta com um reforço de
1.850 policias por dia, esse que será auxiliado com uma logística de viaturas,
POPs (Pontos de Observação Policial), drones, além de van de
videomonitoramento. Desde as prévias e até o fim do feriado, estima-se que a PM
estará atuando pelo menos em 629 eventos.
Já as ações do Corpo de Bombeiros
Militar vão incluir tanto prevenção quanto salvamento aquático. Também deve
haver combate a incêndio, atendimento pré-hospitalar, busca e salvamento e a
atuação dos mergulhadores de resgate. No total, são 454 militares desenvolvendo
ações de prevenção e emergência, auxiliados por 10 embarcações.
Quem também vai ter aumento no
efetivo é a Polícia Civil da Paraíba, que vai manter o serviço nas delegacias e
pólos de atendimento em regime de plantão durante o carnaval, em todas as
regiões da PB.
Sobre a
continuidade das ‘vigílias’
Os policiais civis e militares,
além dos bombeiros, decidiram manter a ‘vigília’ em protesto contra a falta de
acordo com o Governo do Estado para o reajuste salarial da categoria. O Fórum
das Entidades das Polícias Civil e Militar, por meio de vídeo que circula nas
redes sociais, orientou os profissionais a saírem do extra.
Na próxima semana, segundo o
Fórum, será convocada uma assembleia unificada para discutir a temática.
No vídeo, o Fórum argumenta que
foi convocado pelo secretário de Segurança, Jean Nunes, para apresentação de
contraproposta na última assembleia, porém não houve êxito nas negociações.
“Lamentamos a ausência do Governador e de sua equipe econômica, o que demonstra
que a vida do policial, realmente, não é tão importante para o Governo”, diz
trecho do comunicado.
Por: Portal
WSCom
