Segunda-feira, 18 de maio de 2020
A atualização dos dados
deste domingo, no entanto, não reflete completamente o número de pessoas que
foram diagnosticadas ou tiveram mortes confirmadas nas últimas 24 horas.
Casos de coronavírus crescem no país (Foto: Reprodução)
Dois meses após o
registro da primeira morte decorrente de coronavírus no país, o Brasil registra
16.118 óbitos por Covid-19. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde
neste domingo, 17, foram confirmadas 485 novas mortes.
Ao
todo, o Brasil registra 241.080 casos, 7,9 mil a mais em relação a sábado. O
país é o quarto no mundo com maior número de casos diagnosticados e com as
confirmações deste domingo encostou nos números do Reino Unido, que tem 243 mil
casos confirmados. Estados Unidos e Rússia são os países com mais infectados
até o momento.
A
atualização dos dados deste domingo, no entanto, não reflete completamente o
número de pessoas que foram diagnosticadas ou tiveram mortes confirmadas nas
últimas 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, a fila de testes faz com que
as confirmações não ocorram na mesma velocidade do avanço da doença. Aos fins
de semana, o registro também é mais lento, por isso o número de infectados,
recuperados e mortos deve ser maior que o informado.
Dos
241 mil casos, 94.122 estão recuperados, afirma o Ministério, o dado equivale a
39% do total de casos.
São Paulo lidera casos
Conforme
o balanço divulgado neste domingo, São Paulo continua à frente no ranking
nacional: ao todo, são 62.345 casos confirmados e 4.782 mortes. Na sequência
estão Ceará, com 24.255 casos e 1.641 mortos, Rio de Janeiro, com 22.238 casos
e 2.715 óbitos.
Em
meio a escalada de casos, o Rio de Janeiro trocou o secretário de Saúde devido
um escândalo de corrupção. Conforme adiantado por VEJA, Edmar Santos foi
demitido. A pasta da Saúde carioca é alvo da Operação Favorito, da Polícia
Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que investiga o empresário Mário
Peixoto, maior fornecedor de mão-de-obra terceirizada da atual gestão Witzel e
também do ex-governador Sérgio Cabral.
Em
nota, Witzel afirmou que a demissão se deve por “falhas na gestão de
infraestrutura dos hospitais de campanha para atender as vítimas de Covid-19”.
Por: Veja