Domingo, 23 de agosto de 2020
“Nós, da família RHCP, gostaríamos de desejar a Jack Sherman uma navegação tranquila para os mundos além, pois ele faleceu”, se pronunciou o grupo em sua página.
Jack Sherman, o guitarrista que se juntou ao Red Hot Chili Peppers em seu álbum de estreia e contribuiu para grande parte do seguinte, morreu aos 64 anos, revelou a banda em seu instagram. “Nós, da família RHCP, gostaríamos de desejar a Jack Sherman uma navegação tranquila para os mundos além, pois ele faleceu”, se pronunciou o grupo em sua página.
“Jack tocou em nosso álbum de estreia, bem como em nossa primeira turnê pelos EUA. Ele era um cara único e agradecemos a ele por todos os momentos bons, ruins e intermediários. Paz na plataforma boogie”, concluiu o grupo sobre a perda do companheiro, cuja causa da morte ainda não foi divulgada.
A passagem de Sherman na banda não foi duradoura: ele substituiu o guitarrista fundador Hillel Slovak a tempo de tocar em sua estreia em 1983 e co-escreveu grande parte do álbum seguinte, 'Freaky Styley', lançado em 1985. No entanto, na época em que o álbum foi lançado, Sherman estava fora do grupo e Slovak estava de volta, para uma das muitas passagens que viriam. Sherman foi ouvido novamente, em participações menores, em mais dois álbuns dos Chili Peppers, 'Mother’s Milk' e 'The Abbey Road EP'.
Embora muitos fãs e associados considerassem as contribuições de Sherman seminais e essenciais, Sherman não estava entre os nomeados para a indução do grupo para o Hall da Fama do Rock & Roll quando o grupo foi empossado, oito anos atrás. Ele estava insatisfeito por ter sido deixado de fora da cerimônia e culpou a banda por influenciar a decisão de deixá-lo de fora com Dave Navarro. “Estou sendo desonrado e isso é uma merda”, disse ele à Billboard em 2012.
Depois de deixar o Chili Peppers, Sherman se viu requisitado como músico de estúdio no final dos anos 80 e início dos anos 90, assumindo o papel principal no álbum "Notes from the Lost Civilization", de Tonio K.’s, no disco 'Knocked Out Loaded', de Bob Dylan, e em trabalhos de George Clinton e Feargal Sharkey.
Por: Revista Monet
