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MULHERES SÃO MAIS CONTIDAS QUE OS HOMENS NA HORA DE FANTASIAR SEXO


MULHERES SÃO MAIS CONTIDAS QUE HOMENS AO FANTASIAR SOBRE SEXO

Terça, 28 de Abril de 2014
















Para as mulheres, o prazer na hora da relação não tem a ver só com o estímulo físico. Elas precisam ser excitadas também emocionalmente – e as fantasias podem ser boas aliadas para uma vida sexual mais ativa e divertida.
“A mulher que fantasia é mais feliz durante a relação, porque consegue responder melhor aos estímulos do parceiro. Mas para rolar ela precisa se conhecer, saber do que gosta, o que a estimula. Se tiver um parceiro participativo, os dois podem trocar essas informações”, sugere a psicóloga especialista em sexualidade Juliana Bonetti.

Um estudo feito recentemente pela Universidade de Granada, na Espanha, mostrou que, de um modo geral, homens e mulheres fantasiam as mesmas coisas quando o assunto é sexo. A diferença está nos cenários e situações, e principalmente na intensidade: eles tendem a ser mais ousados do que elas, e fantasiam com mais frequência com troca de casais e orgias.

Publicado em 1973, o livro “Meu jardim secreto” foi considerado uma espécie de dossiê das fantasias sexuais femininas. Ele foi baseado em cartas e entrevistas coletadas pela escritora americana Nancy Friday, nas quais as mulheres revelavam seus maiores desejos na cama. No fim de 2013, a jornalista e escritora britânica Emily Dubberley escreveu uma releitura do clássico, nomeada “Jardim dos desejos: a evolução das fantasias sexuais das mulheres”.

De 30 anos para cá, algumas fantasias predominaram entre as favoritas das mulheres, como as de submissão e dominação, voyeurismo e sadomasoquismo. Essas últimas, porém, se popularizaram ainda mais com o lançamento de “50 tons de cinza”, de E. L. James.
“É um livro que abriu mais a mente das mulheres em relação a fantasias sexuais, já que traz um príncipe encantado às avessas e uma mulher que se assume na relação, mostrando que a fantasia é algo positivo”, diz Juliana Bonetti.

O mais recente lançamento nessa linha é "Segredo Compartilhado" (Ed. Globo), da canadense L. Marie Adeline, a sequência do best seller erótico "Segredo". Depois de ser iniciada na sociedade secreta que ajuda mulheres a se liberarem sexualmente, agora a personagem principal, a viúva Cassie Robichaud, é convidada a tornar-se uma guia. O objetivo é conduzir as mulheres escolhidas para participar da organização pelas mais diversas fantasias sexuais que povoam o imaginário feminino.

“Hoje, muitas mulheres entendem que fantasiar faz parte do processo erótico e que dá um sabor especial ao sexo. Mesmo assim, algumas ainda não conseguem fantasiar porque entendem a fantasia como uma traição, uma perversão ou até vulgaridade”, explica Fátima Protti, terapeuta sexual.

O mais importante é que as duas partes da relação se sintam confortáveis para encarar as novas aventuras no sexo, sejam elas fantasias tradicionais ou mais ousadas.

“Precisa ser um casal amigo e que fale sobre sexo sem nenhum tipo de julgamento. Essa vivência é muito benéfica para a relação, porque os dois aprendem a ter mais intimidade e se curtir mais”, afirma Amaury Mendes Junior, especialista em sexualidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro.



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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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