Saiba como um erro de português
virou caso de polícia na Paraíba
Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015
Professor percebeu cartaz escrito de forma
errada e considerou a proposta irrecusável.
No
cartaz estava escrito "Oferta imperdível. Chip Vivo. R$ 1 com
aparelho". Ao ler, o professor Aurélio Damião, 38, considerou a proposta
irrecusável.
“Passei na loja e pedi: me veja quatro aparelhos de R$ 1 da promoção”, contou
Damião.
O atendente da loja "explicou" o anúncio. Na verdade, disseram, o
redator queria dizer que os chips da operadora em questão sairiam por R$ 1 no
caso da compra de qualquer celular adquirido pelo preço normal de tabela.
“Eles [os funcionários da loja] tentaram me humilhar, ameaçar, iludir, mas não
arredei o pé e esperei a presença da PM”, conta o professor. “A polícia
orientou que deveríamos ir à delegacia já que a loja se negava a cumprir o
anunciado”, contou Damião, destacando que sempre observa erros gramaticais em
anúncios.
Na delegacia, as partes chegaram a um acordo. Damião recebeu a doação de um
vale de R$ 100 para aquisição de um aparelho. Com chip. “Caso não chegassem a
um acordo, teria de se usar a Justiça e as partes resolveram se entender logo”,
disse um agente do 4º DP.
Queria dar uma lição
Damião voltou à loja e escolheu um aparelho com dois chips mais câmera. A nota
fiscal veio no valor de R$ 98,70. O caixa da loja tentou devolver o troco de R$
1,30, relata o cliente. “Deixei de caixinha”, conta.
“Fiz isso para que eles aprendam a escrever de forma correta e nos respeitem
como consumidor”, afirmou o professor que leciona história, filosofia e
sociologia.
Da
Redação do wscomonline com UOL Maceió
WSCOM Online