Grupo ateia
fogo em casas de prefeito e depreda Câmara de Coari, no AM
Sábado, 17 de Janeiro de 2014
Casa foi destruída pelo fogo (Foto: Arquivo Pessoal)
Cerca de 400 pessoas participaram de protesto em Coari, a
362 km de Manaus, por falta de pagamento de servidores públicos do
município. Segundo a Polícia Civil, parte dos manifestantes depredou a sede da
Câmara Municipal e ateou fogo em duas casas pertencentes ao prefeito interino
da cidade, Igson Monteiro (PMDB), na manhã desta quarta-feira (14). Ainda de
acordo com a polícia, o tumulto foi controlado no início da tarde.
Conforme informações da Polícia Civil, o delegado de Coari, Luiz
Fernandes da Rocha Júnior, informou que populares tomaram a rua situada nas
proximidades da Prefeitura Municipal, por volta das 9h. Entre a multidão,
candidatos de concursos públicos que ainda não haviam sido convocados
participaram do movimento. Mototaxistas do município também aderiram ao
protesto para reivindicar aumento da tarifa de R$ 2 para R$ 3.
Uma dona de casa que mora em Coari disse que o movimento se
tornou violento. “Uma revolução está acontecendo na nossa cidade, as pessoas
estão quebrando todos os patrimônios. Atearam fogo nas duas casas do prefeito”,
disse ela, que não quis ser identificada.
Protesto reuniu cerca de 400 pessoas; polícia foi acionada (Foto: Arquivo Pessoal)
Os manifestantes depredaram a sede da Câmara de Vereadores e
atearam fogo em casas do prefeito, situadas no bairro Nazaré Pinheiro e
Tauamirim, no centro da cidade. Eles tentaram invadir o prédio da Prefeitura,
mas foram contidos pela polícia. Segundo o delegado da cidade, os manifestantes
também destruíram um carro que pertence ao prefeito. O veículo foi jogado no rio
por populares.
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que um
reforço policial foi encaminhado à sede da cidade. Segundo a assessoria, o
protesto foi controlado no início da tarde.
O G1 tentou
contato com a Secretaria de Comunicação de Coari, mas não obteve sucesso.
Câmara da
cidade foi invadida (Foto: Arquivo Pessoal)
Grupo se
concentrou nas ruas para cobrar pagamento atrasado (Foto: Arquivo Pessoal)
Do G1 AM