Terça-feira, 27 de Setembro de 2015
Segundo o especialista econômico Rodrigo Leone, a alta da cotação do
dólar, aliada ao aumento da inflação, que chega a mais de 7%, ainda pode
resultar em alta nos preços de produtos consumidos diariamente
Moeda dos EUA
influencia diretamente no seu bolso
O dólar segue em uma
sucessão de altas e fechou cotado a R$ 3,98 nessa segunda-feira
(21), um dos maiores valores registrados desde outubro de 2002,
quando a moeda chegou a custar R$ 4. O aumento da cotação tem influenciado na
inflação e feito com que o bolso do paraibano sinta a elevação dos preços.
Segundo o
especialista econômico Rodrigo Leone, a alta da cotação do dólar, aliada ao
aumento da inflação, que chega a mais de 7%, ainda pode resultar em aumento nos
preços de produtos consumidos diariamente.
“O dólar
impacta na inflação e é parte integrante de vários custos em produção e
transporte de produtos, como nos combustíveis, no minério de ferro, no trigo e
outros insumos que são importados pelas empresas brasileiras. Com isso, o
aumento do dólar vai impactar, por exemplo, no preço final da gasolina, do pão
francês, dos carros e de outros bens de consumo”, afirmou Rodrigo Leone.
O aumento
de preços, segundo Rodrigo, é repassado ao consumidor final porque as empresas
terminam tendo maiores despesas com o frete e a distribuição de produtos, a
partir da elevação do dólar e da inflação.
Dados ruins
A economia brasileira segue dando sinais ruins. Além do dólar caro, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, pode fechar 2015 com queda de 2,70%. A informação é do boletim Focus, divulgado nessa segunda-feira (21). Para 2016, o pessimismo deve permanecer e, segundo o boletim, deve haver queda de 0,80% no PIB.
A economia brasileira segue dando sinais ruins. Além do dólar caro, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, pode fechar 2015 com queda de 2,70%. A informação é do boletim Focus, divulgado nessa segunda-feira (21). Para 2016, o pessimismo deve permanecer e, segundo o boletim, deve haver queda de 0,80% no PIB.
O Banco
Central também não tem notícias boas e informou nessa segunda (21) que a atividade econômica do país caiu 0,2% em
julho, pelo segundo mês seguido.
Por Halan Azevedo

