Domingo, 27 de Dezembro de 2015.
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O papa
Francisco lembrou hoje (25) os “atrozes atos terroristas” cometidos
recentemente em Paris, Beirute, Bamaco (Mali), Túnis (Tunísia) e no Egito e
voltou a pedir o esforço da comunidade internacional para acabar com a
violência na África e no Oriente Médio.
Em sua mensagem de Natal à cidade
e ao mundo, dirigida da varanda central da Basílica de São Pedro, em Roma, o
chefe da Igreja Católica falou das guerras e dos males que afetam o mundo,
manifestando apoio ao empenho da Organização das Nações Unidas (ONU) para
terminar com os conflitos na Síria e na Líbia.
Francisco denunciou a destruição
do “patrimônio cultural de povos inteiros” e prestou homenagem às pessoas e aos
Estados que socorrem e acolhem os migrantes. O papa recordou, referindo-se ao
conflito entre Israel e a Palestina, que, “precisamente onde o filho de Deus
veio ao mundo, mantêm-se as tensões e as violências, e a paz continua como um
dom que se deve pedir e construir”.
O papa expressou o desejo de que
“o acordo alcançado no seio das Nações Unidas consiga, quanto antes, silenciar
as armas na Síria e remediar a gravíssima situação humanitária de uma população
extenuada”.
Ressaltou ainda a urgência de que
o “acordo sobre a Líbia encontre o apoio de todos, para que sejam superadas as
graves divisões e violências que afligem o país”.
O líder da Igreja Católica apelou
novamente à comunidade internacional para que “dirija a sua atenção de maneira
unânime” para o fim “das atrocidades” no Iraque, no Iêmen e na África
Subsariana, pedindo a paz na República Democrática do Congo, no Burundi e no
Sudão do Sul.
Implorou “consolo e força” para
todos os que são “perseguidos por causa da sua fé em distintas partes do
mundo”, e que são os “atuais mártires”.
Francisco instou que “a
verdadeira paz chegue também à Ucrânia, que ofereça alívio a quem padece das
consequências do conflito e inspire a vontade de levar até ao fim os acordos
assumidos, para restabelecer a concórdia em todo o país”.
O papa pediu igualmente a paz
para o povo colombiano e afirmou que, “onde nasce Deus, nasce a esperança e,
onde nasce a esperança, as pessoas encontram a dignidade”. Contudo, “ainda há
muitos homens e mulheres privados da sua dignidade humana”, ressaltou,
recordando os meninos soldados, as mulheres violentadas, as vítimas do tráfico de
seres humanos e do narcotráfico, os refugiados e os desempregados.
Agência
Brasil.