Terça-feira, 01 de Dezembro de 2015.
Destes casos, 132 foram registrados em
jovens entre 15 e 29 anos.Dia Internacional da Luta contra a Aids é realizado
nesta terça-feira (1º).
A Paraíba registrou 744 casos de HIV positivo entre os
meses de janeiro e novembro deste ano, de acordo com a chefe do núcleo de
DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde, Joanna Ramalho. Segundo os dados do
núcleo, destes casos, 132 foram registrados em jovens entre 15 e 29 anos.
Segundo Joanna, este número também inclui as pessoas que são HIV positivo mas
não são portadoras da Aids.
De cordo com a SES, o número de casos já tinha aumentado
de 2013 para 2014, passando de, que houve 409 casos registrados para 593.
Nesta terça-feira (1º), é realizado o Dia Internacional da Luta contra a Aids.
Em João
Pessoa e em Campina Grande, ações de prevenções estão sendo
realizadas no Centro das cidades.
Na capital paraibana, uma tenda foi montada no Ponto de
Cem Réis, com atendimento ao público até as 12h (horário local). No local,
foram realizados testes rápidos para diagnóstico de HIV, síflis e hepatite B e
C, além da distribuição de preservativos e materiais educativos.
Em qualquer outro dia da semana, as pessoas podem
procurar estes mesmos serviços no Centro de Aconselhamento e Testagem da
prefeitura, que fica no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais), no bairro de
Jaguaribe. O mesmo serviço também é oferecido no Hospital Clementino Fraga e no
Hospital Universitário Lauro Wanderley. E a rede estadual de saúde oferece os
exames pelo Serviço de Atendimento Especializado em HIV/Aids, que tem
postos nas cidades de Patos, Santa Rita e Cabedelo.
Já em Campina Grande, durante todo o dia, os testes
rápidos e distribuição de material foram feitos na Praça da Bandeira. Segundo o
coordenador municipal de DST e Aids na cidade, Silvestre Maia, o resultado do
teste é sigiloso e só a pessoa que fez o teste tem acesso.
Tratamento
A capital paraibana conta com dois pontos de apoio onde as pessoas diagnosticadas com HIV podem buscar ajuda. Um dos pontos é a Casa de Convivência João Paulo II, que fica dentro do Hospital Padre Zé, no Padre Zé. O local oferece a ajuda de psicólogos, além de atividades que buscam melhorar a autoestima das pessoas. Atualmente, a Casa atende cerca de 200 pessoas, a maioria acima de 20 anos.
A capital paraibana conta com dois pontos de apoio onde as pessoas diagnosticadas com HIV podem buscar ajuda. Um dos pontos é a Casa de Convivência João Paulo II, que fica dentro do Hospital Padre Zé, no Padre Zé. O local oferece a ajuda de psicólogos, além de atividades que buscam melhorar a autoestima das pessoas. Atualmente, a Casa atende cerca de 200 pessoas, a maioria acima de 20 anos.
Outra unidade hospitalar da capital paraibana que também
acompanha pacientes com HIV positivo é o Hospital Clementino Fraga, em
Jaguaribe. Segundo a diretora geral da unidade, Adriana Teixeira, um dos
trabalhos fundamentais da equipe é orientar as pessoas para se prevenirem e evitar
a contaminação. A equipe da unidade faz trabalhos externos de conscientização
com distribuição de preservativos e realização de testes rápidos que
identificam o vírus. As ações também são feitas no interior do estado.
Usar preservativo é a melhor forma de evitar
contaminação pelo vírus HIV
nas relações
sexuais (Foto: Paola
Fajonni/G1)
“Antigamente quando se tinha um diagnóstico de Aids, se
pensava que era um ‘atestado de óbito’. Mas hoje, como existe uma qualidade de
vida com os medicamentos e com o tratamento, as pessoas se acomodaram. Por isso
que queremos que as pessoas fiquem mais atentas sobre a necessidade de se prevenir”,
explica.
Em Campina Grande, o município tem um Serviço de
Assistência Especializado (Sae) para as pessoas diagnosticadas com HIV
positivo. No local, as pessoas passam por exames, são ouvidas pelos médicos e
também acompanhadas por uma equipe especializada. O local funciona no bairro da
Prata e atende atualmente quase 800 pessoas.
Segundo Silvestre Maia, coordenador municipal de DST e
Aids em Campina Grande, no Sae há psicólogos, assistentes sociais, médicos,
enfermeiros e toda uma turma preparada para dar apoio a estas pessoas.
"Fazemos exames para identificar a imunidade das pessoas ao vírus e também
a carga viral”, explica.
Do G1 PB