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É preciso endurecer. Leia mais um artigo do Pastor Antonio Pereira Júnior

Sábado, 07 de maio de 2016.
Pastor Antônio Pereira Júnior
Às vezes deixamos que as emoções falem mais alto. Amolecemos o coração e muitas pessoas se aproveitam disso para nos magoar ou nos causar algum outro dano. Com facilidade quase infantil baixamos a guarda… E o que recebemos, muitas vezes, é só hostilidade e angústia do ser. Dizem o que querem e não se importam em nos ferir. Enfiam em nossos corações adagas afiadas em forma de palavras ou até mesmo de atos. Nesse momento, nos arrependemos de termos sido tão ingênuos.
O que fazer?  Sinceramente, não sei! Talvez revidar? Ou quem sabe descontar em outro? É uma possibilidade! Mas, o que ganharíamos em retribuir mal com o mal? Uma mágoa dada não cura uma mágoa recebida. Retribuir amargura com amargura é um princípio seguido pelos pagãos e bárbaros – antigos e atuais. Porém, tem momentos que parecemos mais bárbaros do que civilizados. É preciso lembrar – principalmente quando o sangue sobe para a cabeça, como se costuma falar – o que já disse o pregador: “A resposta branda desvia o furor, mas a dura suscita à ira” (Pv. 15.1).
Aprendo também com o apóstolo Paulo quando ele adverte: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4.26). Paulo admite que podemos até ficar irados… O problema é darmos lugar a essa ira ou afagá-la como um gato siamês deitado na cama, sozinho com nossos pensamentos. Contudo, é preciso estar consciente de que se dermos lugar à ira temos que também estar preparados para as consequências catastróficas em nosso ser! Mas, também temos a opção de simplesmente entregá-la a Deus, confiando que o resultado será sempre o melhor.
Creio que você há de concordar comigo que existem ocasiões durante as quais é preciso endurecer, senão nossos ofensores pensarão que somos seu saco de pancadas ou nos transformarão em bodes expiatórios de suas frustrações. É necessário derrubar as bancas dos cambistas das nossas almas, assim como fez Jesus no templo (Mateus 21.12-13). Mansidão não significa passividade, principalmente quando os ladrões da nossa alegria e paz querem nos perturbar. Tem hora que é preciso dar um basta!
E olha que Jesus foi aquele que disse: “…aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11.29). O grande problema é que Jesus era Jesus e conosco é diferente. Ele sabia e sabe muito bem como agir em cada momento. Conosco, ou somos duros demais quando deveríamos agir com ternura, ou agimos demais com ternura quando deveríamos ser mais duros.  Penso que por isso Ele disse: “aprendei de mim”. Como precisamos aprender!
Ou como diz a velha frase: “Há que endurecer-se, mas sem perder a ternura jamais”. Será? A grande dificuldade é saber distinguir um momento do outro. Nessa hora poderíamos dizer como os discípulos quando pensavam que o barco iria afundar: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo”! (Mateus 8.25).


Pr. Antônio Pereira Júnior, 1ª Igreja Congregacional de Guarabira (e-mail:oapologista@yahoo.com.br)

Perfil de ""

Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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