Quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Presidente afastada ainda não definiu data que irá
ao Congresso Nacional.
Julgamento da petista está marcado para iniciar na próxima quinta-feira (25).
Julgamento da petista está marcado para iniciar na próxima quinta-feira (25).
Imagem extraída da internet
A presidente afastada Dilma Rousseff decidiu que irá comparecer ao julgamento final do processo de
impeachment no Senado, informou nesta quarta-feira (17) a assessoria da petista. No entanto,
assessores ressaltaram que Dilma ainda não definiu a data na qual irá ao
Congresso Nacional. O julgamento está marcado para começar na próxima
quinta-feira (25).
A assessoria de Dilma destacou ao G1 que, no Senado, ela responderá a eventuais
questionamentos que forem formulados a ela pelo presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), ministro Ricardo Lewandowski, pelos senadores, pela acusação ou pela defesa.
Lewandowski comandará o julgamento no plenário do Senado.
Na manhã desta quarta, o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), disse em entrevista coletiva prever que o julgamento final
de Dilma se estenderá por quatro dias.
Ele sinalizou ainda que, assim como defende Lewandowski,
o julgamento deverá ser interrompido na próxima sexta (26) e será retomado
somente na segunda-feira seguinte, sem sessões no final de semana.
Renan se reuniu na manhã desta quarta com o presidente
do STF e com os líderes partidários do Senado para discutir e definir o
cronograma do julgamento e procedimentos que terão de ser seguidos pelos
senadores, pela acusação e pela defesa.
Segundo o colunista do G1 Matheus Leitão, o roteiro sugerido por Lewandowski prevê
que Dilma terá 30 minutos para se manifestar livremente no plenário do Senado antes de
começar a ser interrogada. O prazo de defesa da presidente afastada poderá ser
prorrogado a critério de Lewandowski.
O roteiro do presidente do STF prevê que ele próprio, os
senadores, a acusação e a defesa terão até 5 minutos cada par
Carta à nação
Dilma Rousseff divulgou nesta terça-feira (16) uma carta intitulada Mensagem ao Senado e ao
Povo Brasileiro na qual ela diz ter acolhido com "humildade" críticas
duras que ouviu nos últimos meses a erros cometidos e a políticas que não foram
adotadas pelo seu governo.
Na mensagem, ela também propõe a realização de um
plebiscito para consultar o eleitorado sobre uma eventual antecipação das
eleições presidenciais de 2018.
Filipe Matoso
Do G1, em Brasília