Terça-feira, 03 de agosto de 2022
Com o resultado, a polícia investiga
agora se o motorista teria mentido em depoimento, por ter afirmado que estava
dentro do limite de velocidade permitido
Foto: Reprodução/TV Correio
A perícia feita pela Polícia Civil na investigação do atropelamento que
levou à morte de dois homens, em João Pessoa, em julho deste ano,
aponta que o motorista conduzia o carro a 140 km/h. As informações foram
apuradas pela TV
Correio e divulgadas em primeira mão nesta
terça-feira (2) no Correio Verdade.
Com o resultado,
a polícia investiga agora se o motorista teria mentido em depoimento, por ter
afirmado que estava dentro do limite de velocidade permitido para o trecho por
onde seguia, que é de 80 km/h.
Inácio Rodrigues Leandro, de 47 anos, que era servidor da Prefeitura de
João Pessoa, e Erivaldo da Silva, de 38 anos, foram atropelados enquanto
atravessavam um trecho da BR-101 no bairro Costa e Silva, na Zona Sul da
Capital, na madrugada de 9 de julho deste ano. As vítimas voltavam para casa
depois de uma reunião.
O motorista responsável pelo atropelamento fugiu, mas a placa do
carro foi achada no local, o que ajudou a polícia a localizá-lo.
Dois dias
depois, em 11 de julho, o condutor do
veículo se apresentou à polícia, acompanhado de um
advogado. Ele é programador, tem 29 anos, trabalha em uma empresa na cidade de
Goiana, em Pernambuco, e voltava para a residência onde mora em Bayeux, na
Grande João Pessoa, depois de deixar uma colega de trabalho em casa após o
expediente.
À polícia, ele
disse que estava escuro e chovia, o que o teria impedido de ver os dois homens
atravessando a pista. Falou ainda que fugiu do local porque estava com medo de
sofrer represálias e negou que estivesse bêbado.
O veículo era
alugado, ficou bastante destruído, mas mesmo assim foi devolvido normalmente
para a locadora, onde o programador alugou outro carro.
O caso agora
deverá ser repassado para o Ministério Público da Paraíba (MPPB) para formular
uma denúncia a ser encaminhada à Justiça, que vai decidir sobre as acusações e
penalidades.
Por:
Portal Correio