Sexta-feira, 27 de junho-(06) de 2025
Segundo os legistas, os ferimentos
foram provocados por traumas por contusão, ocorridos algumas horas antes do
resgate do corpo
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(Reprodução/Instagram @resgatejulianamarins) |
A autópsia realizada por legistas na
Indonésia concluiu que a turista brasileira Juliana Marins morreu em
decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas
ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por
contusão, ocorridos algumas horas antes do resgate do corpo.
Eles explicaram que depois do início da
hemorragia, a morte levou menos de 20 minutos para ocorrer. A equipe também
descartou morte por hipotermia, porque não há sinais de lesões teciduais
nos dedos. O resultado final da autópsia, que
ainda incluirá exames toxicológicos, deverá sair em duas semanas.
Juliana Marins fazia uma trilha no Monte
Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, no último sábado (21), quando caiu na
cratera do vulcão. A brasileira esperou viva pelo resgate provavelmente por três ou
quatro dias, mas quando as equipes de socorro chegaram até ela, constataram que
já tinha morrido.
Na noite de
quinta-feira (26), no horário do Brasil, o pai de Juliana, Manoel Marins, disse
que ainda estava em Lombok, esperando pelo atestado de óbito para trazer o
corpo da filha de volta.
Nesta sexta-feira
(27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicou, no Diário Oficial da União,
decreto que permitirá que o translado de Juliana Marins possa ser pago pelo
governo brasileiro.
“O governo federal
prestará todo apoio necessário à família de Juliana Marins, inclusive o
translado ao Brasil. Vou editar novo decreto para que o governo brasileiro
assuma a responsabilidade de custear as despesas do translado para o Brasil da
jovem Juliana para que seus familiares e amigos possam se despedir dela com
todo carinho e amor merecidos”, escreveu Lula em seu perfil na rede social
Instagram, nessa quinta-feira (26).
Por: Agência Brasil


