Quinta-feira, 26 de junho-(06) de 2025
Matéria do IGOR SIQUEIRA E RODRIGO MATTOS/folhapress
A CBF estuda a implantação do impedimento semiautomático no futebol
brasileiro. A entidade aguarda a finalização do projeto junto às empresas que
são possíveis fornecedoras do serviço para bater o martelo.
A tentativa é para checar a viabilidade para 2026, como informou
inicialmente o ge.
Na comissão de arbitragem, há otimismo, segundo o UOL apurou.
Na presidência da CBF, a disposição de investir dinheiro na ferramenta.
Ano passado, a entidade fechou com R$ 2,4 bilhões em caixa.
A CBF ainda não tem um valor exato de quanto custaria.
O plano é mandar um grupo para a Europa estudar os modelos aplicados lá.
DESAFIO ESTRUTURAL
O impedimento semiautomático demanda a instalação de pelo menos 12 câmeras nos
diferentes estádios do Brasileirão.
Um desafio é adaptar tudo às distintas estruturas e modelos de campo que
existem no Brasil.
Estádios mais baixos e mais antigos, como São Januário, precisariam de
uma obra para o devido posicionamento das câmeras.
A tecnologia já foi usada uma vez em solo brasileiro, na final do
Paulistão 2025.
A ferramenta é vista como um meio de aumentar a precisão na marcação dos
impedimentos.
Nesta quinta-feira (26), os lances mais ajustados dependem das linhas traçadas
no VAR. Nem sempre a resolução das câmeras é a melhor para isso. E vira e mexe
aparece alguém questionando se a marcação no corpo do defensor foi no ponto
correto.
O semiautomático foi uma inovação aplicada na Copa 2022 e que já foi
abraçada pela Uefa, por exemplo, na Liga dos Campeões, e por outras ligas. O
Mundial de Clubes da Fifa também conta com a ferramenta.
Por: *IGOR SIQUEIRA E RODRIGO MATTOS/folhapress