Sexta-feira, 12 de setembro-(09) de 2025
Matéria do PBAGORA
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Foto: Victor Piemonte/STF |
Um voto longo.
Extenso e cansativo. Com mais de 13 horas contando os intervalos, e cerca de 11
horas retirando eles, o voto do ministro Luiz Fux no julgamento do STF do
ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de
estado, já está registrado como um dos mais longos da história.
Em seu voto,
Luiz Fux, absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais cinco
aliados na ação penal da trama golpista.
Após cerca de 13
horas de voto, o ministro ainda votou pela condenação de Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Braga Netto pelo crime de
tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Dos últimos 10
anos, ele ocupa a primeira posição, ultrapassando o voto de 6 horas e 30
minutos (divididas em dois dias) do ministro Celso de Mello no caso da
criminalização da homofobia e transfobia.
No entanto, dois
votos no julgamento do mensalão, em 2012, ultrapassam o período de Fux. Eles
são de Joaquim Barbosa, com 15 horas e 48 minutos, e de Ricardo Lewandowski,
com 15 horas e quatro minutos.
Com isso, o voto
desta quarta-feira (10) de Luiz Fux ficaria na terceira posição entre os
maiores da história do Supremo Tribunal Federal.
O voto da ministra
Carmem Lúcia pode formar maioria nesta quinta (11) a favor da condenação do
ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF. O julgamento do núcleo
crucial da trama golpista será retomado às duas da tarde, com o placar em 2 a
1, a favor da condenação.
O início da sessão
extra estava marcado para às nove da manhã, mas foi adiado porque a audiência
para leitura do voto do ministro Luiz Fux demorou mais de 13 horas e só
terminou perto das 23h.
Por: Portal PBAGORA