Terça-feira, 28 de outubro-(10) de 2025
Matéria da RD News
A Coordenação da Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) do Ipase, em Várzea Grande, divulgou nota informando que
durante o atendimento médico de uma paciente, sua acompanhante –
filha – portava um bebê reborn. Na
oportunidade, ela solicitou à equipe de enfermagem que a médica
pediatra avaliasse o “criança” que supostamente estaria com sintomas gripais.
Ao ser informada sobre o pedido, a
médica se dirigiu até a pessoa e, ao constatar que se tratava de um bebê
reborn, explicou que não seria possível realizar o atendimento porque não havia
registro civil nem cartão do SUS. Insatisfeita com a resposta, a jovem
deixou a unidade de saúde visivelmente contrariada.
“A Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea
Grande (UPAs) reforça que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que
realmente necessitam de cuidados médicos, evitando assim prejuízos à
assistência prestada à população”, diz trecho da nota.
O episódio em Várzea Grande aconteceu
após a polêmica sobre a votação projeto de lei que proíbe o
atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo “bebê reborn” nas unidades de
saúde de Cuiabá, de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL). O texto recebeu parecer
contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Polêmica em Cuiabá
Na semana passada, ao colocar o parecer
da CCJ em votação, a primeira-secretária da Câmara de Cuiabá, vereadora
Katiuscia Mantelli (PSB) teve ataque de riso. A situação repercutiu
nacionalmente.
Projeto de Ranalli chegou a ser
rejeitado pelo plenário. No entanto, a votação foi anulada após verificação de
quórum e a matéria retornar à pauta nos próximos dias.
Por: RD News

