Segunda-feira, 01 de dezembro-(12) de 2025
Matéria do IGOR SIQUEIRA (UOL/FOLHAPRESS)
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| Foto: Ascom/Conmebol |
A camisa
10 do Flamengo não passou sem ser notada na final da Libertadores. Mesmo não
fazendo gol, Arrascaeta teve mais uma participação relevante em Lima e já
assegura um título relevante em um ano que é histórico para si e para o time,
como um todo.
Não
por acaso, foi eleito o craque da Libertadores 2025, na campanha que deu a ele
o terceiro título da competição.
No
jogo decisivo, foi o autor da batida de escanteio que gerou o voo de Danilo
para fazer o gol do título rubro-negro. Uma assistência na final da
Libertadores não foi novidade: a torcida não se esquece do passe para o gol de
empate de Gabigol contra o River, em 2019.
O
protagonismo de Arrascaeta se dá em um ano no qual até o número da camisa para
ele mudou. Assumiu a 10, depois que o número foi tirado de Gabigol ano passado,
como forma de punição.
Agora,
aos 31 anos, vive ótima forma física e, sobretudo, técnica. Os números de 2025
até o momento? 60 jogos, 23 gols e 18 assistências.
Isso
significa que ele participou de gols em sete de cada dez jogos,
aproximadamente.
Em
termos táticos, Arrascaeta ganhou mais liberdade com Filipe Luís, virando um
segundo atacante, com liberdade para achar os espaços na faixa central do
ataque - seja com Bruno Henrique ou Pedro como parceiro.
Defensivamente,
o time foi treinado para compensar de outra forma que não seja o sacrifício do
meia em linha mais baixa de marcação.
Arrasca
também tem um papel de líder elevado neste ano. Passou a ostentar a faixa de
capitão, revezando com Bruno Henrique, após a saída de Gerson.
Não
por acaso, ele renovou contrato até o fim de 2028, com possibilidade de
extensão para 2029.
O
fato de ser, ao lado de Bruno Henrique, o maior vencedor de títulos no Flamengo
(são 16) reforça o papel de ídolo, que agora também ganha a camisa 10 como um
ícone auxiliar.
“Eu
sinto que o Flamengo é a minha casa, conheço o clube como poucos e sei o que é
vestir e representar essa camisa dentro de campo. Para mim é uma gratidão que
não tenho palavras para expressar”, disse Arrascaeta, à ESPN.
Por:
* IGOR SIQUEIRA (UOL/FOLHAPRESS)

