Segunda-feira, 09 de agosto de 2021
Valor ainda
não foi divulgado pelo governo. O presidente falou em R$ 400, mas esse valor
não tem aval da equipe econômica e nem do Congresso.
O novo valor a ser pago no programa ainda não foi divulgado. O que se sabe é que haverá o aumento do valor pago e que a estimativa de custo para os cofres públicos fica entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai pessoalmente à Câmara
nesta segunda-feira (9/8) para entregar uma proposta de Emenda à Constituição e
uma medida provisória, ambos tratando sobre o Bolsa Família.
A previsão consta na agenda do presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), que deve recebê-lo no gabinete da Presidência da Câmara.
O novo valor a ser pago no programa ainda não foi divulgado. O que se
sabe é que haverá o aumento do valor pago e que a estimativa de custo para os
cofres públicos fica entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões.
A medida tem sido vista a salvação da imagem do presidente que vem
sofrendo sucessivos desgaste.
Teto de gastos
O próprio presidente chegou a falar que o novo valor médio do Bolsa
Família pode chegar a R$ 400, mais que o dobro do atual, que está em R$ 192, em
média. No entanto, esse valor, até o momento, não tem o aval da equipe econômica,
comandada pelo ministro Paulo Guedes.
Apesar das falas do presidente no sentido de aumentar o benefício para
algo em torno de R$ 400, o próprio presidente da Câmara, no início da semana,
reforçou que esse valor pode ultrapassar o ter de gastos e que isso não será
admitido pelos deputados.
Segundo Lira, nunca houve conversa sobre esse valor para o programa de
distribuição de renda que será renovado.
“Não houve essa conversa de 400 Reais, não há essa conversa de Bolsa
Família dentro de PEC, não há essa conversa de furar teto de gastos e o Bolsa
novo, novo programa social, que é justo para os mais pobres”, disse Lira.
Por: Metrópoles