Quinta-feira, 02 de setembro de 2021
Matéria do Poder 360
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a vantagem
contra Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida pelo Palácio do
Planalto em 2022. Se as eleições fossem hoje, 55% votariam no petista em um
eventual 2º turno, contra 30% que escolheriam o atual presidente. A distância
de 25 p.p. é a maior até agora. O dado é de
pesquisa PoderData realizada de 30 de agosto a 1º de setembro de
2021. No levantamento anterior, realizado no início de agosto, a diferença
era de 20 pontos.
São 10% os que votariam em branco ou
nulo e 5% os que disseram que não sabem. O resultado vem depois
da peregrinação de Lula por cidades nordestinas em busca de alianças
para 2022. O Nordeste é a região brasileira em que Lula tem mais apoio, com 69%
dos entrevistados que afirmaram que votariam no petista.
Lula vence Jair Bolsonaro em todas as
regiões do Brasil, com exceção do Sul, onde há um empate técnico, já que a
diferença de 2 pontos percentuais fica dentro da margem de erro da pesquisa.
Esta pesquisa foi realizada no
período de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021 pelo PoderData, a divisão
de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 472
municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia
lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que
preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por
sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica,
o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes,
mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que
representem de forma fiel o conjunto da população.
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PESQUISAS MAIS FREQUENTES
O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15
dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como
o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.
Num ambiente em que a política vive
em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura
muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado
fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de
algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular
de estudos de opinião.
Por: com informações Poder 360