Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015
Trinta anos depois do primeiro
registro de Aids na Paraíba, os números batem recorde no estado. São 672 casos
em 2015. Epidemia no mundo inteiro e alvo de campanhas que alertam para os
riscos, a doença parece não assustar mais. Há pesquisas sobre novas formas de
prevenção, mas, até agora, a camisinha continua sendo o meio mais eficaz e mais
acessível para evitar a doença.
Ontem, o assunto foi tema do
seminário ‘Sexo, pílulas, camisinha e prazer: o que isso tem a ver com a
prevenção da Aids?’, realizado pela UFPB e Associação Brasileira
Interdisciplinar de Aids (Abia). “Desde o século passado, a prevenção é feita
com camisinha, mas temos que trazer isso para o século XXI. Está em fase de
teste, no Brasil, a profilaxia pré-exposição (Prep) para evitar que a
transmissão aconteça se houver uma relação desprotegida. A camisinha, porém,
ainda é a forma mais barata e eficaz”, ressaltou o americano radicado no
Brasil, Richard Parker, diretor-presidente da Abia e autor do livro “Pedagogia
da Prevenção: Reinventando a prevenção do HIV no século XXI”, lançado durante o
evento. No País, a medicação pós-exposição (Pep) é disponibilizada pelo SUS.
Portal Correio