Sábado, 09 de julho de 2016
Treinador da seleção brasileira deposita confiança em Rogério Micale
pelo ouro no Rio
Técnico Tite no Tour da Tocha Olímpica em Caxias do Sul (Foto: Pedro
Veríssimo)
O técnico da seleção brasileira Tite foi o
astro do revezamento da tocha olímpica em solo gaúcho nesta sexta-feira. Ele
foi o último condutor da chama em sua cidade natal, Caxias do Sul, e acendeu a
pira olímpica instalada em um palco no parque da Festa da Uva, onde milhares de
pessoas aguardavam sob intenso foguetório e música típica italiana.
Sempre sorridente, o treinador cumprimentava os caxienses de mão
em mão no caminho a pé até encerrar o percurso no penúltimo município pelo qual
o símbolo olímpico irá passar no Rio Grande do Sul – na manhã de sábado, a
tocha sai de Bento Gonçalves e ainda passa por Torres, no Litoral Norte, em
direção a Santa Catarina.
– É uma grande
emoção no meu coração. De um guri que nasceu em São Braz, jogou no Juventude e
no Caxias, treinou as duas equipes e hoje tem muito orgulho de sua terra e de
suas origens. E que espera que as crianças que estão aqui sejam um pouco melhor
educadas para que a gente tenha um Brasil melhor – disse Tite após acender a
pira, por volta das 21h30.
Minutos antes de entrar no revezamento, enquanto estava no
ônibus que transporta os condutores da chama, Tite deu uma breve declaração ao
Twitter oficial dos Jogos Olímpicos do Rio e pediu que a confiança pelo
primeiro ouro da seleção brasileira seja depositada no técnico Rogério Micale,
oficializado para a disputa em agosto.
– Eu sabia que, para
o Brasil, a possibilidade maior de conquista da medalha de ouro no futebol
estava com o Rogério Micale. Então, deixa a vaidade pessoal de lado e coloca o
objetivo da equipe, de todo Brasil, acima. Vou estar torcendo – afirmou.
O comandante
canarinho falou também sobre o trabalho que está em andamento na seleção
principal em entrevista coletiva. Confirmou que já conversa com colegas do
futebol brasileiro para adaptar as convocações ao calendário nacional. Também
refutou o clamor popular por um "resgate" do espírito do esporte.
– Não temos que
resgatar nada de passado. Temos que jogar bem, ganhar jogos e conquistar a
classificação para o Mundial. É o orgulho de vestir uma camisa amarela. Hoje me
senti assim ao carregar a tocha. Eles (jogadores) também sentem isso –
destacou.
Por GloboEsporte.com
Caxias
do Sul, RS