Quinta-feira, 19 de março de 2021
No caso da Pfizer, contratos preveem
13,5 milhões de doses no segundo trimestre e 86,4 milhões no terceiro; 38
milhões de doses da Janssen devem ser entregues no quarto trimestre.
Imunizante da Pfizer é o único com registro definitivo no país. (Foto: Pixabay/Imagem ilustrativa)
O governo federal assinou contratos com
as farmacêuticas Janssen (do grupo Johnson & Johnson) e Pfizer que preveem,
ao todo, a entrega de 138 milhões de doses da vacina das empresa contra a
Covid-19. Desse total, 100 milhões de doses serão da Pfizer e 38 milhões serão
da Janssen.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,
que está de saída do cargo, já havia anunciado nos últimos dias que o governo
estava prestes a assinar os acordos.
No Brasil, a única vacina que, até
agora, obteve registro definitivo para aplicação na população é a da Pfizer. No
entanto, o governo ainda não possui doses do imunizante.
A da Janssen não tem registro
definitivo nem autorização para uso emergencial. As duas vacinas que o Brasil
já tem e que já estão sendo aplicadas na população, AstraZeneca/Oxford e
CoronaVac, só possuem a autorização para uso emergencial, por enquanto.
As vacinas da Pfizer e da Janssen já
foram aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso emergencial. A
da Janssen, das vacinas que já estão sendo aplicadas no mundo, é a única que
requer somente uma dose por pessoa.
Prazos de entrega
No caso das 38 milhões de doses da
Janssen, a previsão de entrega é o quarto trimestre de 2021.
As doses da Pfizer, de acordo com o
contrato, deverão ser entregues no seguinte cronograma:
-Segundo trimestre de 2021: 13.518.180
doses
-Terceiro trimestre de 2021: 86.482.890
doses
Valores
De acordo com o contrato, o Brasil vai
pagar dez dólares por doses da vacina da Pfizer. Com isso, o contrato com a
empresa é de 1 US$ bilhão.
O contrato da Janssen prevê também o
valor de dez dólares por dose e um pagamento de primeira parcela de US$ 95
milhões.
Por: G1/Bem Estar