Terça-feira, 08 de agosto-(08) de 2023
Drex é o nome da moeda
digital brasileira divulgado pelo Banco Central nesta segunda (7); solução
financeira funciona como representação do Real em ambientes digitais
O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (7) o nome da
nova moeda digital brasileira: Drex. A denominação surgiu da junção de diversas
palavras. Conforme a instituição, o “d” e “r” fazem alusão ao Real Digital; o
“e” vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão. Vale
destacar que o Drex não é uma criptomoeda, mas apenas uma representação virtual
da moeda física brasileira. O tema é discutido há anos, mas o grupo de trabalho
para estudar a emissão da ferramenta de pagamento foi implementado em agosto de
2020 no BC. O projeto ainda está em fase de testes e não há cronograma oficial
de lançamento.
O
Drex fará uso de uma tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger
Tecnology – DLT), e é visto como uma continuidade à família de soluções do BC
iniciada com o Pix. A ferramenta também deve permitir a transferência de ativos
com rapidez.
De forma geral, o Drex segue as mesmas
diretrizes de cotação e distribuição do dinheiro físico. A moeda também é
emitida pelo Banco Central e até poderá ser trocada por notas de papel. O foco,
porém, é o uso no digital para baratear o custo e facilitar transações
financeiras como investimentos e empréstimos, por exemplo.
O BC prevê que até o
pagamento de contas, aluguel e salários seja feito com a moeda digital.
Conforme
o Banco Central, o Drex terá a mesma cotação que o Real frente a outras moedas.
Além disso, não será permitido que os bancos emprestem esses valores e depois
os devolvam aos clientes. O Real Digital será acessível por meio de aplicativo
ou outras plataformas online de bancos, fintechs e instituições de pagamento.
Por:
Tech Tudo