Terça-feira, 28 de maio-(05) de 2024
Matéria da Secom-PB
Uma
investigação que durou mais de um ano resultou na desarticulação de um grupo
criminoso que pretendia atacar carros-fortes e agências bancárias na Paraíba e
em outros estados. Denominada Operação Carcará, a ação continuada teve como
desfecho a apreensão de um fuzil antiaéreo calibre .50, dois fuzis nos calibre
7.62 e 5.56, além de 70 explosivos e mais de mil munições de fuzil. Cinco
pessoas foram presas.
O balanço desse
trabalho foi detalhado nesta terça-feira (28), pelo secretário da Segurança e
da Defesa Social, Jean Nunes, durante entrevista coletiva à imprensa no Centro
Integrado de Comando e Controle (CICC), em João Pessoa. Também participaram da
entrevista o delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo; o subcomandante da
Polícia Militar, coronel Ronildo; e Roosevelt de Luna, chefe da Seção de
Operações Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba.
As investigações
foram iniciadas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que,
em ação integrada com a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
conseguiu desarticular o grupo criminoso, evitando iminentes ataques às
instituições financeiras e de transporte de valores. De acordo com o secretário
Jean Nunes, a ação conjunta das forças de segurança foi crucial para o desfecho
exitoso da operação.
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Foto: Secom-PB |
“Isso não é um
trabalho que se faz de última hora. É fruto de uma investigação continuada, que
conseguiu mapear esses criminosos que atuam em todo o Nordeste. Tivemos em
torno de 15 dias ininterruptos de operação somente no que se refere à execução
das ações policiais, mas isso aqui é trabalho de mais um ano de investigação. É
uma das maiores apreensões de fuzil e de munições de fuzis no Nordeste, nos
dias atuais”, completou o secretário.
Jean Nunes lembrou
que, em 2019, a Paraíba criou uma força-tarefa de repressão a roubos a bancos e
a carros-fortes, e desde então esse tipo de crime vem reduzindo
consideravelmente no estado. “Para termos uma ideia, a quantidade de roubos a
bancos na Paraíba no ano de 2018 foi maior do que os casos somados nos quatro
anos seguintes, ou seja, no período entre 2019 e 2023. Isso é reflexo direto do
trabalho estratégico que foi e vem sendo feito pela força-tarefa criada lá em
2019”, enfatizou.
Por: Secom-PB