Domingo, 15 de dezembro-(12) de 2024
Yoon é o segundo presidente consecutivo punido com medida
O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, prometeu neste sábado
(14) lutar por um futuro político após sofrer impeachment em uma segunda
votação pelo parlamento por sua curta tentativa de impor lei marcial, uma
atitude que chocou a nação.
O Tribunal
Constitucional decidirá se removerá Yoon em algum momento nos próximos seis
meses. Se ele for removido do cargo, uma eleição antecipada será convocada.
O
primeiro-ministro Han Duck-soo, que foi nomeado por Yoon, tornou-se presidente
interino enquanto Yoon permanece no cargo, mas com seus poderes presidenciais
suspensos na metade de seu mandato de cinco anos.
“Embora eu esteja
parando por enquanto, a jornada que tenho trilhado com as pessoas nos últimos
dois anos e meio em direção ao futuro nunca deve parar. Eu nunca desistirei”,
disse Yoon.
Ele é o segundo
presidente conservador consecutivo a sofrer impeachment na Coreia do Sul. Park
Geun-Hye foi removida do cargo em 2017.
Boicote
Yoon sobreviveu a
uma primeira votação de impeachment no último fim de semana, quando seu partido
boicotou amplamente a votação, privando o parlamento de um quórum.
Ele chocou a nação
em 3 de dezembro quando deu aos militares amplos poderes de emergência para
erradicar o que chamou de “forças antiestatais” e superar oponentes políticos
obstrucionistas.
Ele rescindiu a
declaração apenas seis horas depois, após o parlamento desafiar as tropas e a
polícia a votar contra o decreto. Mas isso mergulha o país em uma crise
constitucional e desencadeou pedidos generalizados para que ele renunciasse,
sob a alegação de que havia violado a lei.
Mais tarde, Yoon
pediu desculpas à nação, mas defendeu sua decisão e resistiu aos pedidos de
renúncia.
Por:
Agência Brasil